O Grupo Montepio registou uma melhoria dos resultados no ano passado, apesar de ter perdido dinheiro com investimentos na Rússia. A nível de negócio, a procura por certificados de aforro – cujo retorno disparou com as Euribor – também afetou a poupança mutualista que, para manter o equilíbrio, não tenciona ir oferecendo muito mais. Mas está satisfeita porque não sofreu a fuga de depósitos que se verificou na banca.
O grupo tem vindo a ser simplificado, o que vai continuar, há vendas a ocorrer e a saída de Angola deverá ficar acordada este mês.
As parcerias na área seguradora (Lusitania) será apenas para depois, quando estiver efetivamente tudo limpo nas entidades. No Banco Montepio, atrair outros acionistas é hipótese, sobretudo a nível internacional.
Estas foram matérias referidas pela administração presidida por Virgílio Lima em conferência de imprensa esta quinta-feira, 1 de junho, na sede da associação, em Lisboa, e que contam aquela que é a história recente da associação com 600 mil associados que esteve mergulhada em polémicas ao longo da última década.