O ano 2022 já tinha sido bom para os bancos. Os juros dos créditos, nomeadamente as taxas indexadas à Euribor no crédito à habitação, saíram do vermelho e começaram a engordar a margem financeira (diferença entre os juros pagos pelos clientes nos créditos e juros pagos aos clientes nos depósitos). E o início de 2023 prolongou essa tendência.
Esta recuperação é há muito desejada pela banca, depois de uma política monetária para atender aos impactos da pandemia que atrasou a subida normal dos juros. Só não se esperava uma guerra e a invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe novos problemas ao sistema financeiro.
E como se comportaram alguns dos principais indicadores de negócios dos bancos? Conheça o desempenho da CGD, BCP, Santander, Novo Banco, BPI e Banco Montepio nos primeiros três meses de 2023 em Portugal e a sua comparação com igual trimestre de 2022.