O Banco Português de Fomento está mais isolado no processo judicial que foi colocado por um dos candidatos ao programa Consolidar, de 500 milhões de euros. Depois dos partidos, agora foi a vez da Comissão Nacional de Acompanhamento dizer que a listagem com todos os candidatos, vencedores e excluídos, bem como os critérios de avaliação, devem ser tornados públicos.
No relatório publicado esta quarta-feira, 22 de fevereiro, a Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) recomenda a “publicação da lista de todas as candidaturas às medidas financiadas pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) e de toda a informação necessária para garantir a transparência do processo de seleção”. É o Banco de Fomento que gere este programa.
No segundo dos programas lançados pelo BPF (Consolidar), um dos 33 candidatos, a Menlo Capital, decidiu ir para os tribunais por não integrar os 14 selecionados; queria ter acesso aos dados que levaram a que não fosse escolhido, só que a entrega está a ser rejeitada – o banco tem recusado fazê-lo, por considerar que a divulgação viola os segredos comerciais, como já foi defendido pela nova administração, liderada por Ana Carvalho, no Parlamento.