“A literacia financeira é a primeira linha de defesa de investidores e de cidadãos”: Luís Laginha de Sousa, que preside à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), considera que só com conhecimentos mínimos é que haverá menos perdas e maior proteção de quem investe o seu dinheiro. Há alertas e comunicados, mas não são suficientes.
É por isso que Laginha de Sousa, na audição da comissão de orçamento e finanças que teve lugar esta quarta-feira, 22 de fevereiro, deu um conselho: “Se alguém está a prometer um retorno que é anormal, em que dizem que não tem risco associado, isso não existe no mundo das atividades reguladas”. “Pode acontecer que tenha sorte”, admitiu, mas não se manterá; “o que dá é mau resultado”.
Uma mensagem deixada quando há atividade financeira não autorizada que leva a alertas, em que a CMVM (e também o Banco de Portugal) identificam entidades que estão a fazer operações para as quais não estão legalmente habilitados – e quando são negociados criptoativos que, não sendo regulados, não estão sob o chapéu de eventuais indemnizações a pagar.