A Junta Metropolitana de Lisboa deu luz verde quinta-feira às alterações nos transportes públicos propostas pelo Governo para a capital. Em causa está supressão de seis carreiras suburbanas (21, 25,76, 745,764 e 799), cuja extinção estava em cima da mesa na segunda versão proposta pelo grupo de trabalho. Em relação aos autocarros que servem apenas os concelhos de Lisboa, serão seis (10,777, 790, 797, 203 e 205) e não nove os que vão deixar de circular e no que diz respeito ao elétrico 18, este vai manter-se em funcionamento, mas o percurso vai ser encurtado ao Largo do Calvário. Quanto ao Metropolitano de Lisboa, mantêm-se as mudanças propostas: o aumento do intervalo entre comboios à noite, a redução do número de carruagens para três à noite e aos fins de semana e feriados (e em permanência na Linha Verde), o fecho de átrios secundários das estações à noite e aos fins de semana e a circulação a uma velocidade máxima de 45 quilómetros/hora (em vez dos atuais 60) fora dos períodos de ponta. Ao contrário do que tinha sido proposto, já não será suprimida qualquer ligação fluvial.
Seis carreiras da Carris suprimidas e velocidade do Metro reduzida
Governo decidiu cortar
seis carreiras da
Carris, enquanto o
Metropolitano de
Lisboa andará a
velocidade reduzida, exceto nas horas de ponta.