"A greve dos trabalhadores da Transtejo não é contra os utentes, mas contra a redução das ligações fluviais e as alterações das escalas e horários de trabalho, por isso é que é um protesto por turnos", explicou ao Expresso, José Tavares, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações.
Segundo o responsável da FECTRANS, a greve dos funcionários da Transtejo registou uma adesão quase total, entre 90% a 96%. Fonte da empresa disse ao Expresso que só divulgará os números da adesão à tarde, mas confirmou que não foram feitas quaisquer ligações pela empresa no primeiro turno de greve.
As ligações fluviais entre Lisboa e o Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria e vice-versa estiveram paradas desde as 5h até às 8h, começando a ser repostas às 9h15 e voltando completamente à normalidade meia hora depois.
Foram assim feitas três horas de paralisação no primeiro período de greve, de manhã, cumprindo o pré-aviso dos trabalhadores da Transtejo, que receiam despedimentos e garantem que algumas das alterações previstas no novo Código do Trabalho violam o acordo de empresa.
A Transtejo frisou ainda que o transporte fluvial nos períodos previstos de greve depende da adesão por parte dos trabalhadores, pelo que não podem prever se haverá ligações durante o segundo turno da paralisação dos trabalhadores, entre as 17h e as 20h.
Nova paralisação na Transtejo pode anular ligações fluviais
As
ligações fluviais da
Transtejo foram retomadas depois de um
primeiro turno de
greve dos
trabalhadores, que registou
forte adesão. Mas, pelas
17h, começou nova
paralisação.
Liliana Coelho (www.expresso.pt)