O Governo não vai intervir já na política fiscal com vista a atenuar a subida do preço dos combustíveis, que se faz sentir em particular esta segunda-feira. Segundo Luís Montenegro, "o alarme não é justificado" e só se houver uma escalada de preços constante e permanente é que admite acionar um mecanismo de correção, reduzindo o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Para o secretário-geral do PS, contudo, parte da subida dos preços tem mesmo dedo direto do Governo: "O que o Governo fez, através de portaria, no dia 1 de janeiro, foi aumentar o ISP, por isso estamos sim perante um aumento de impostos", disse esta segunda-feira.
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Combustíveis: Pedro Nuno acusa Governo de aumentar impostos, Montenegro diz que "não há razão para alarme" e não age já
"Não há razão para alarme", diz o primeiro-ministro, quando questionado sobre a subida de preços dos combustíveis que se está a notar esta segunda-feira. Pedro Nuno Santos insiste que parte da subida dos preços se deve à decisão do Governo de aumentar o ISP, mas Montenegro rejeita agir já - é esperar para ver se subida dos preços é permanente ou oscilante