"Fascinada com a Euronavy (da qual já distribuía produtos, desde 2003), a Sherwin-Williams manifestou interesse em integrá-la no seu grupo, mantendo a identidade da empresa e os seus quadros", explica ao Expresso João Azevedo, director comercial da empresa portuguesa.
Mário Paiva, fundador e presidente da Euronavy, deverá manter-se como presidente executivo (CEO) e ser nomeado vice-presidente da Sherwin-Williams. As duas partes não divulgaram os valores do negócio.
Fundada em 1981 e com sede em Palmela, a Euronavy emprega quatro dezenas de pessoas na produção e distribuição de tintas marítimas e revestimentos protectores aplicados em navios, plataformas petrolíferas, tanques de armazenamento de combustível, pontes metálicas, etc.
Com distribuidores estabelecidos em toda a Europa, Brasil, Singapura, China, Vietname, Dubai, Canadá e Estados unidos, a facturação anual da Euronavy ascende a 25 milhões de dólares (cerca de 20 milhões de euros).