O Expresso foi um dos premiados da 6ª edição do prémio de Jornalismo Económico, uma iniciativa que distingue os melhores trabalhos de imprensa escrita e eletrónica nas áreas de Gestão de Empresas e Mercados Financeiros.
O trabalho aprofundado sobre as empresas municipais em Portugal, publicado entre maio e junho de 2011, da autoria dos jornalistas Anabela Campos, Joana Madeira Pereira, João Silvestre e Margarida Fiúza, arrecadou o prémio na categoria Gestão de Empresas e Negócios, no valor de 7500 euros. Os artigos expuseram "o lado oculto das câmaras" e um buraco financeiro de 1403 milhões de euros. Das 280 empresas municipais analisadas, 39 estavam falidas e apenas 42% contribuíam para o PIB nacional.
A Visão, outra publicação do grupo Impresa, também foi distinguida nesta edição do Prémio de Jornalismo Económico: Alexandra Correia e Mário David Camposforam também venceram na categoria de Sustentabilidade Empresarial, no valor de 7500 euros, com o trabalho "A força do terceiro sector".
Na categoria de Mercados Financeiros, o prémio foi atribuído ao trabalho publicado no Jornal de Negócios , intitulado "E se Portugal saísse do Euro, dos jornalistas Rui Peres Jorge, Elisabete Miranda, Maria João Gago, André Veríssimo, Paulo Moutinho e Maria João Babo, que venceu o grande prémio no valor de 15 mil euros.
Os prémios foram ontem entregues pelo presidente executivo do Banco Santander Totta, António Vieira Monteiro, e pelo reitor da Universidade Nova de Lisboa (NOVA), António Bensabat Rendas, numa cerimónia que teve lugar no edifício do banco, na Rua do Ouro, em Lisboa.
A 6ª edição do prémio de Jornalismo Económico é uma iniciativa conjunta da Universidade NOVA de Lisboa e do Banco Santander Totta para promover a qualidade da criação jornalística, distinguindo os melhores trabalhos de imprensa escrita e electrónica nas áreas de Gestão de Empresas e Negócios, Mercados Financeiros e Sustentabilidade Empresarial, categoria que se estreia nesta edição.
As seis dezenas de trabalhos a concurso foram avaliados por um júri constituído por professores e jornalistas: João Sàágua (presidente do júri e diretor da FCSH/NOVA), José Rodrigues dos Santos, Sérgio Figueiredo, Conceição Zagalo, Francisco Sarsfield Cabral, José Albuquerque Tavares e Paulo Pinho.