A economia norte-americana cresceu 1,4%, a uma taxa anualizada, no primeiro trimestre deste ano, confirmou o executivo dos EUA esta quinta-feira.
Esta é a terceira divulgação deste indicador e representa uma revisão em alta face à última estimativa, que apontava para um crescimento de 1,3%.
Esta melhoria "refletiu principalmente uma revisão em baixa nas importações, que são uma subtração no cálculo do PIB, e revisões em alta no investimento fixo não residencial e nas despesas do governo", explica o Gabinete de Análise Económica dos EUA.
O aumento do Produto Interno Bruto (PIB) real refletiu principalmente aumentos nas despesas de consumo, no investimento fixo residencial, no investimento fixo não residencial e nas despesas dos governos estaduais e locais, que foram parcialmente compensados por uma diminuição no investimento privado em existências.
Este crescimento do PIB no primeiro trimestre marca, no entanto, uma forte desaceleração em relação à taxa de 3,4% registada no último trimestre de 2023.
A desaceleração trimestral deveu-se ao abrandamento do consumo privado, das exportações e das despesas públicas, ainda que estes movimentos tenham sido parcialmente compensados por uma aceleração do investimento residencial.
Os Estados Unidos publicam o seu crescimento a uma taxa anualizada, uma medida que compara o PIB com o do trimestre anterior e, em seguida, projeta a variação dessa taxa para o ano inteiro.
Desemprego recua
Já os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos da América baixaram para 233 mil na semana terminada em 22 de junho, menos seis mil que na semana anterior, segundo dado do Departamento do Trabalho norte-americano.
O valor referente à semana anterior foi revisto em alta em cerca de mil novos pedidos.
Por sua vez, a média das últimas quatro semanas, que constitui um indicador mais fiável do desempenho do mercado laboral norte-americano, subiu em três mil, para 236 mil.
Na semana terminada em 15 de junho, estavam a receber subsídio de desemprego nos EUA 1.839 milhões de pessoas, o que corresponde a uma subida de cerca de 18 mil face à semana anterior e a um máximo desde final de novembro de 2021.
A média a quatro semanas subiu em cerca de 12.250 pessoas, para 1.816 milhões, num máximo desde dezembro de 2021.
Os dados do desemprego poderão sugerir uma espera um pouco mais longa para uma descida das taxas diretoras da Reserva Federal.