Está a completar meio século desde que inaugurou a marina de Vilamoura, a mais antiga de Portugal, e que resultou da ambição do banqueiro português, António Cupertino de Miranda, em criar no Algarve um empreendimento de topo a nível internacional, na década de 1970.
“Hoje parece uma coisa normal, mas na altura o Cupertino de Miranda foi um homem de grande visão e coragem", enfatiza Isolete Correia, administradora da marina de Vilamoura, que tem 52 anos de ‘casa’ e chegou a trabalhar com o banqueiro. "Questionava-se na época: para quê uma marina com mil postos de amarração? E isto quando nem sequer havia uma marina em Portugal”.