Turismo

São portugueses, britânicos, franceses, irlandeses e espanhóis: Algarve já tem reservas para a Páscoa acima de 2023

Hoteleiros antecipam uma Páscoa cheia no Algarve. Reservas já superam as de 2023. Maioria dos turistas são portugueses, britânicos, franceses, irlandeses e espanhóis mas os os provenientes dos Estados Unidos da América continuam em “franco crescimento”

Ricardo Nascimento/Stills

As perspetivas de ocupação turística para a Páscoa no Algarve são "muito boas", tendo um ritmo de reservas "superior" ao verificado na mesma data do ano passado, disseram à Lusa responsáveis do setor.

"De acordo com o 'feedback' dos profissionais do setor estamos com um muito bom ritmo de reservas, superior ao verificado na mesma altura do ano passado", disse à agência Lusa o presidente da Região de Turismo do Algarve.

André Gomes insistiu que há "perspetivas muito positivas" de visitas de turistas, tanto nacionais como estrangeiros, à região mais a sul de Portugal Continental.

Uma análise idêntica foi feita pelo presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), que afirmou que a maior parte dos seus membros tem reservas "iguais ou acima", à mesma distância da Páscoa do ano passado.

"As perspetivas são muito boas, ainda há disponibilidade, mas estamos, regra geral, acima do ano passado", disse Hélder Martins.

O presidente da maior associação de hotéis do Algarve referiu que o perfil do turista nesta época do ano é, como habitualmente, constituído principalmente por famílias.

No entanto, o facto de a Páscoa ser mais cedo do que habitualmente - domingo de Páscoa é a 31 de março - faz com que haja uma sobreposição mais acentuada com as deslocações de grupos de estrangeiros que vêm jogar golfe, referiu Hélder Martins.

Os portugueses deverão encabeçar a lista de nacionalidades que mais visitam o Algarve, seguidos pelos britânicos, franceses, irlandeses e espanhóis, para só citar os mais importantes.

Por seu lado, o presidente do Turismo do Algarve sublinhou que o número de turistas provenientes dos Estados Unidos da América continua em "franco crescimento".