Em julho, o setor do alojamento turístico em Portugal registou 3,2 milhões de hóspedes e 8,8 milhões de dormidas, mais 4,1% e 1,3%, respetivamente, que em julho do ano passado, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta quinta-feira.
Face ao mesmo mês de 2019 (ou seja, antes da pandemia), houve um aumento de 10,7% e 6,7%, respetivamente.
No sétimo mês do ano, “as dormidas geradas pelo mercado interno diminuíram 2,9%, totalizando 2,8 milhões", já os mercados externos totalizaram 6 milhões de dormidas (uma subida de 3,4%).
Em relação a julho de 2019, as dormidas de residentes cresceram 11,5% e as de não residentes apenas 4,6%.
Em relação aos principais mercados que visitam Portugal, destaca-se o britânico, que representou 18,9% do total das dormidas de não residentes e o espanhol (11,7% do total).
Turismo recua no Algarve, Açores e Madeira
Por região, o INE destaca que, pela primeira vez desde março de 2021, o Algarve e os Açores registaram uma queda no número de dormidas (-2,8% e -1,8%, respetivamente). Por sua vez, na Madeira, as dormidas caíram pelo segundo mês consecutivo (-1,3%).
Face a julho de 2019, o gabinete estatístico nota que as dormidas no Algarve continuaram a cair (-6%, depois da queda de mais de 7% em junho).
No conjunto dos primeiros oito meses de 2022, as dormidas aumentaram 14,7% (5,2% nos residentes e 19,4% nos não residentes).
O INE refere ainda que, no mês em análise, 11,2% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (valor inferior aos 15,2% registados em junho).