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Accenture: é no metaverso que a indústria verde ganha forma

O desenvolvimento de réplicas digitais de objetos, ferramentas e pessoas pode valer mais de 1,3 biliões de dólares no mercado mundial em 2030. Diretor-executivo da Accenture na Europa recorda que ambientes virtuais abrem caminho a uma nova revolução industrial

Jean-Marc Ollagnier, diretor-executivo da Accenture na Europa, aponta o metaverso como um espaço de eleição para testes e desenvolvimento de protótipos
NUNO BOTELHO

Os carros foram feitos para andar na estrada, mas Jean-Marc Ollagnier, diretor-executivo da Accenture na Europa, acredita que é provável que comecem a acelerar noutros circuitos antes chegarem ao alcatrão. “Antes de comprarmos um carro, vamos guiá-lo no metaverso”, prevê. O ambiente do metaverso mais parece o de um mundo animado, com ícones, e réplicas virtuais. Os leigos podem confundi-lo com um mundo de fantasia. Ollagnier garante que é para levar a sério: “É uma revolução industrial tão grande como as outras anteriores. Em 2050, a economia já terá de ser bem diferente. A produção de energia vai mudar, as cimenteiras, as fundições ou a petroquímica vão continuar a produzir, mas de formas diferentes”.