A produtividade do trabalho agrícola na União Europeia (UE) em 2023 terá caído 6,6% face a 2022, segundo mostram as primeiras estimativas do Eurostat, divulgadas esta sexta-feira. Mas a queda não se deu em todos os países e Portugal registou a terceira maior subida.
A queda na UE foi “sustentada por uma diminuição de 7,9% no valor real do rendimento gerado pelas unidades envolvidas em atividades de produção agrícola (rendimento dos fatores) e uma nova redução (-1,4%) no volume de trabalho agrícola (medido em unidades de trabalho anuais, representando equivalentes de trabalho a tempo inteiro)”, explica o gabinete estatístico europeu.
Dezanove dos 27 Estados-membros registaram uma queda da produtividade do trabalho agrícola, sendo que os decréscimos mais acentuados encontram-se na Estónia (-57,9%), Suécia (-31,7%), Irlanda (-30,3%), Lituânia (-30,2%) e Bulgária (-28,6%).
No entanto, registaram-se subidas em sete países, entre eles Portugal, cuja subida, de 9,9%, foi a terceira maior, atrás da Bélgica (31%) e Espanha (11,1%).
Apesar da diminuição sentida em 2023, a produtividade do trabalho agrícola da UE cresceu 34,6% em relação a 2015.