Os custos de construção de habitação nova cresceram 3,4% em abril face ao mesmo mês de 2023, o que representa uma aceleração face ao crescimento, também em termos homólogos, que se tinha registado em março (2,3%), segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Houve uma aceleração em todos os componentes do índice de custos de construção de habitação nova. O custo da mão de obra passou de um crescimento de 6,9%, em março, para 8,1% em abril. Por sua vez, os custos com materiais caíram 0,2% no mês em análise (o que compara com uma queda de 1,1% em março).
O gabinete estatístico indica que, entre os materiais que mais influenciaram "negativamente a variação agregada do preço estão os materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, a chapa de aço macio e galvanizada com descidas de cerca de 15%, bem como o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações com reduções de cerca de 10%".
Pelo contrário, o INE destaca as subidas de cerca de 10% dos “artigos sanitários, os ladrilhos e cantarias de calcário e granito e os consumos de produtos energéticos”.
Em termos gerais, e na comparação dos preços da construção nova de abril com março de 2024, a variação é de 0,7%, com o custo da mão de obra a aumentar 1,2% e o dos materiais a subir 0,4%.