A Mota-Engil tem mais um político na sua administração: Paulo Portas subiu esta semana à cúpula da empresa, cumprindo uma tradição que a construtora tem seguido. Entre os especialistas de governo de empresas com que o Expresso falou, não há dúvidas sobre as competências e contactos que o antigo ministro da Defesa, dos Negócios Estrangeiros e vice-primeiro-ministro pode trazer, mas também há alertas sobre os problemas reputacionais.
Não há nada que impeça ex-políticos, sobretudo um que saiu do Governo há já oito anos, como é o caso Paulo Portas, de assumir cargos na administração de empresas — os impedimentos legais são por três anos e apenas para entidades que tenham beneficiado da ação governamental.