Em 2024, a Segurança Social (SS) fez mais de 10 milhões de atendimentos, 65% dos quais presenciais. Luís Farrajota, que em novembro assumiu a presidência do Instituto de Informática da Segurança Social (IISS), afirma que a situação é insustentável e traça uma meta: “O objetivo é em março de 2026 termos reduzido o número de atendimentos de balcão de 6,5 milhões para 4,5 milhões de pessoas.” Para já, nos últimos quatro meses garante já ter desviado 250 mil pessoas para as soluções digitais. Estão em causa pequenas alterações, ajustes cirúrgicos nas funcionalidades, tão básicas quanto necessárias e que só mostram quão arcaica a Segurança Social é.
Caso as eleições não deem a volta aos planos, compromete-se a “entregar um projeto de verdadeira transformação digital” (veja aqui perguntas e respostas a Luis Farrajota). Nuns casos com novas medidas do plano que este Governo batizou de Primeiro Pessoas, noutros casos a execução do programa que o anterior Governo batizou de Clic, onde constam 85 medidas (60 das quais por executar) financiadas pelo PRR — Plano de Recuperação e Resiliência. Mas também aqui com nuances: mudar mentalidades, processos e prioridades.