Depois da inflação, o grande problema da zona euro é o fraco crescimento. É este o novo consenso dos economistas e decisores políticos, e o Banco Central Europeu (BCE) disse-o com todas as letras no relatório de estabilidade financeira publicado em novembro. Fraco crescimento significa mais pressão sobre os orçamentos dos países da moeda única, e menos capacidade para lidar com o fardo crescente da dívida. A Alemanha, o “homem doente da Europa”, e França, com uma dívida a crescer e sem governos que a domem, vão pesar na recuperação económica prevista para 2025, gerada principalmente pela despesa das famílias, do Estado (através dos fundos dos programas de resiliência) e das empresas.