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Na Coindu foi dia de plenário e de "algum alívio no meio da aflição do desemprego": "direitos estão assegurados", confiam os trabalhadores

Depois de anunciar o encerramento em Arcos de Valdevez, a Coindu, especializada em assentos para automóveis, está a ser contactada por outras empresas. Há propostas para quem fica no desemprego

Koichi Kamoshida / Getty Images

“Quais são os meus direitos?”. Quando vou receber a indemnização?”. “Como posso calcular o que vou receber?”. “Ainda vamos ter subsídio de Natal?”. “Quem está de baixa pode continuar depois do despedimento?”. Estas são apenas algumas das “mil e uma questões” levantadas esta tarde no plenário de trabalhadores da Coindu, em Arcos de Valdevez, a fábrica especializada em assentos de automóvel com encerramento anunciado para o final do ano.

Nos relatos dos trabalhadores ouvidos pelo Expresso, estavam lá todos ou quase todos. As perguntas foram muitas e as respostas “foram realmente esclarecedoras” e até “trouxeram algum alívio no meio da aflição do desemprego”, diz uma costureira com mais de 20 anos de casa. “O plenário correu muito bem”, “percebemos que os nossos direitos vão ser efetivamente assegurados” e “ficamos a saber o que fazer na etapa no desemprego, que é o que se segue”, vão comentando.