Bruxelas voltou a insistir na necessidade de Portugal eliminar todos os apoios ainda vigentes nos produtos energéticos - o que, traduzindo, equivale a eliminar os “descontos” no Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP). São precisamente os apoios do Estado nos combustíveis que fazem com que a Comissão não tenha concedido o seu selo de aprovação, sem reservas, ao plano orçamental apresentado por Portugal.
Joaquim Miranda Sarmento congratulou-se com a aprovação do plano de médio-prazo pela Comissão. Sobre a apreciação do Orçamento, disse que o Governo “irá analisar” a eliminação desses apoios nos combustíveis, mas que “neste momento, o Governo não tem nenhuma decisão sobre isso.” O ministro das Finanças frisou, entretanto, que “é importante manter os preços dos combustíveis baixos”.