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“Discussão sobre a privatização da TAP não pode ficar cingida ao valor que vai ser pago”, diz o ex-secretário de Estado das Infraestruturas

Frederico Francisco, que assegurou a pasta das Infraestruturas do anterior governo socialista desde meados de novembro de 2023 até abril deste ano, considera que é importante perceber se o atual governo se revê na forma como foi feita a privatização da companhia aérea em 2015. O atual consultor da empresa TIS - Transportes, Inovação e Sistemas diz que as conclusões do relatório de auditoria da Inspeção Geral de Finanças sobre a TAP fragilizam o ministro das Infraestruturas

O ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Frederico Francisco, considera que a discussão em torno da privatização da TAP “não pode ficar cingida ao valor que vai ser pago" para comprar a empresa.

Em declarações ao Expresso, o ex-governante, que se manteve no cargo de secretário de Estado até ao início de abril, quando o atual governo tomou posse, e atualmente é consultor da empresa TIS - Transportes, Inovação e Sistemas, referiu que a companhia aérea “foi resgatada pelo anterior governo porque se julgou que ela representa um valor económico para o país que não seria substituível se desaparecesse. Por isso, na privatização, além do valor pago à cabeça, é preciso analisar os planos de negócios das diferentes propostas e ver qual é que traz o maior valor para o país”.