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Economia

Bolsas regressam ao vermelho na primeira semana de setembro

O índice mundial dos mercados de ações caiu 3,8% na primeira semana de negociação de setembro. A quebra foi menor do que no crash de início de agosto, mas maior do que na crise bancária californiana de abril

Nvidia é a maior empresa de chips do mundo e anunciou um novo modelo, chamado Blackwell
Dado Ruvic/Reuters

Um mês depois do crash bolsista do início de agosto, os mercados de ações voltaram a registar uma semana no vermelho com perdas mundiais no índice MSCI de 3,8%. É a terceira crise nos mercados de ações este ano. A primeira registou-se entre 12 a 19 de abril por causa da crise dos bancos californianos que apanhou o mundo de surpresa.

A ‘região' mais castigada, nesta primeira semana de setembro, foi Nova Iorque, onde o índice MSCI respetivo perdeu 4,3%, com destaque para o Nasdaq (bolsa onde estão cotadas empresas tecnológicas norte-americanas e de todo o mundo) que desceu 5,8%.

A segunda ‘região’ dos mercados mais afetada foi a União Europeia, onde o índice MSCI respetivo perdeu 3,4%. No entanto, o índice Eurostoxx 600 tecnológicas, que integra as tecnológicas europeias, afundou-se quase 9% e quatro dos cinco ‘trambolhões’ acima de 10% registaram-se em ‘estrelas’ tecnológicas da União Europeia e Reino Unido, que ombrearam nestas quedas mais acentuadas com a célebre ‘magnífica’ norte-americana Nvidia, líder nos chips e sistemas avançados para aplicações de Inteligência Artificial.