A maioria dos bancos centrais continuou em julho por optar não mexer nos juros. Em 41 reuniões realizadas, 24 autoridades monetárias mantiveram o quadro de política monetária, 14 decidiram cortar juros e apenas três subiram as taxas. No caso do aumento dos juros pelo Banco do Japão, o efeito foi desastroso: o iene valorizou-se 17% face ao dólar e o principal índice em Tóquio, o Nikkei 225, está a registar uma derrocada nas três primeiras sessões de agosto.
A tendência maioritária na política monetária revela uma posição de cautela face à incerteza na frente dos preços, sensíveis às mudanças geopolíticas e aos eventos climáticos, e ao comportamento da política orçamental quando desviante do controlo do gasto público.