“A decisão tomada foi unânime”, garantiu Christine Lagarde na conferência de imprensa que se seguiu à divulgação oficial esta quinta-feira de que o Banco Central Europeu (BCE) não mexeu nos juros, depois de um primeiro corte em junho. O BCE manteve a taxa de refinanciamento em 4,25% e a taxa de remuneração de depósitos dos bancos comerciais em 3,75%, que tinham sido decididas na reunião anterior a 6 de junho.
A decisão de congelamento contou, por isso, com o voto a favor de Mário Centeno, o governador do Banco de Portugal, que há dias, em Sintra, dizia em entrevista ao Negócios que “é possível cortar juros em todas as reuniões”.