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Economia

Portugal é um “beneficiário líquido” da guerra na Ucrânia?

Crescimento ficou acima do esperado em Portugal desde a invasão da Ucrânia pela Rússia. Impacto na inflação e nas taxas de juro pesou na zona euro

Bulent Kilic/AFP via Getty Images

Os dados macroeconómicos disponíveis mostram que Portugal, feitas as contas mais de dois anos após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, não foi tão prejudicado quanto os países geograficamente mais próximos do conflito. Cerca de três meses após a invasão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou a afirmar que Portugal era um “beneficiário líquido” da situação internacional, podendo atrair turismo e investimento ao estar longe da guerra, e que “o inteligente é saber aproveitar essa ocasião”. E aproveitámos?