Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) relativos ao primeiro trimestre de 2024 confirmam a tendência de que, lado a lado com as exportações, o consumo interno é um dos principais dinamizadores da economia portuguesa. E trata-se apenas do consumo do Estado e das famílias em bens consumíveis (como alimentação ou economato), já que o investimento público e privado caiu fortemente nos primeiros três meses do ano.
Foram as famílias, essas sim, que começaram o ano a gastar mais. E, segundo o INE, estão a privilegiar áreas específicas: estão a diminuir a despesa em bens duradouros e a gastar mais em bens não duradouros, como alimentação, e serviços.