A compra de casas em Lisboa, em particular nos segmentos alto e muito alto, fizeram as receitas da autarquia aumentar no ano passado. Ao todo, o IMT (Imposto sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) cresceu 9% para 305 milhões de euros e representando, pelo segundo ano seguido, mais de metade de toda a receita fiscal do município.
Ainda assim, estes crescimentos da receita não foram capazes de impedir um prejuízo de 18,6 milhões, num ano em que o passivo também se agravou, em parte com o financiamento obtido para a Jornada Mundial da Juventude
As contas do município já levaram a uma troca de acusações, com Carlos Moedas a imputar à oposição socialista o bloqueio de uma fonte relevante de receitas, a venda de património municipal, recebendo como resposta de que a distância entre o que faz e o que propaga é muita.