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Economia

Pós-Covid nos cabeleireiros: “O mundo desabou e ainda não voltou ao seu lugar”, diz Natalino Rodrigues, dono de 3 salões

Em 2019, Natalino Rodrigues e a mãe tiveram “o melhor ano de sempre”, mas desde então já fecharam um salão e venderam uma casa. Este é o segundo de uma série de quatro artigos que o Expresso publicará esta semana sobre negócios que mudaram com a pandemia
Tiago Pereira Santos

Quatro anos depois dos salões de cabeleireiro serem obrigados a fechar portas devido à pandemia, o vírus continua a perturbar o negócio de muitos salões. “O mundo desabou e ainda não voltou ao seu lugar”, resume Natalino Rodrigues, à frente de um pequeno grupo de 3 salões na região de Lisboa, a lutar para cumprir as obrigações que decorrem dos apoios recebidos durante a Covid.

“Recorremos a uma linha de apoio que começou com uma taxa de juro de 1% e neste momento estamos a pagar uma taxa de 5,7%, superior à do crédito ao consumo”, desabafa o empresário que já fechou um salão e decidiu vender uma casa para cobrir despesas.