Ir a um restaurante McDonald’s, o símbolo máximo da restauração rápida por todo o mundo, significa sermos hoje recebidos por múltiplos quadros eletrónicos, prontos a tirar os nossos pedidos. Os seres humanos estão nos balcões a distribuir as sanduíches, ou a produzi-las, com a ajuda de máquinas, ou a entregá-las à mesa, uma inovação dos últimos anos na cadeia norte-americana. Virão aí, a médio prazo, restaurantes McDonald’s completamente automatizados, capazes de prescindir do elemento humano? Não, garante Inês Lima, diretora-geral da McDonald’s Portugal, em entrevista ao Expresso: “os robôs não são rápidos nem ágeis”, diz. E a rapidez, agilidade e capacidade de adaptação continuam a ser características marcadamente humanas.
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“Esta geração nova precisa de funções mais motivantes”, defende líder da McDonald's em Portugal
Inês Lima, diretora-geral da McDonald's Portugal, diz que não há risco dos trabalhadores serem substituídos por máquinas. Reconhece que os preços aumentaram e que a gestão do custo das refeições é mais complicada em Portugal: “Os consumidores portugueses são sensíveis ao preço pelo facto de terem salários muito baixos. É um fator que levamos em conta sempre em todas as decisões. E não é de agora”.