A taxa de inflação homóloga estagnou em janeiro na Rússia em 7,4%, segundo números divulgados esta quarta-feira pela agência de estatísticas Rosstat, permanecendo acima da meta de 4% definida pelas autoridades.
Em dezembro de 2023, a inflação tinha abrandado para 7,4% depois de sete meses a subir, de acordo com a Rosstat.
O aumento de preços tem sido uma das principais preocupações da população russa, cujo poder de compra tem sido penalizado pelo efeito das sanções ocidentais e pela fragilidade do rublo face ao euro e ao dólar.
Na segunda-feira, o Presidente russo, Vladimir Putin, pediu ao Governo "uma atenção especial" ao "controlo" da inflação, a um mês das eleições presidenciais que o devem reeleger para ficar no Kremlin até 2030.
Nos últimos meses, o Banco Central da Rússia (BCR) tem tentado combater a subida de preços, numa altura de sobreaquecimento da economia alimentado pela explosão de encomendas militares para abastecer os militares russos que combatem na Ucrânia.
Em meados de dezembro, o BCR subiu a sua principal taxa de juro para 16%, o quinto aumento consecutivo desde julho de 2023, para travar o aumento de preços registado desde a primavera passada.