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Economia

Os dois fantasmas de Davos: clima e geopolítica

A elite do Fórum Económico Mundial teme a crise climática, a desinformação e a polarização como as grandes ameaças para 2024

A Ucrânia voltou a ter uma presença muito forte este ano em Davos, que reuniu o 4º encontro de conselheiros de segurança de 83 países

O surto inflacionista e o disparo dos juros pelos Bancos Centrais já passaram à história nas grandes ameaças que atormentam os 1500 especialistas ouvidos pelo Fórum Económico Mundial (World Economic Forum) ainda antes de ter começado, esta semana, em Davos, o encontro anual da elite global nos Alpes suíços. Os principais riscos eleitos para 2024 e para os próximos anos são dominados pela crise climática e pela desinformação e a polarização nas sociedades (ver tabelas de riscos) e acabaram por marcar muitas sessões da 54ª edição do evento criado pelo economista e engenheiro alemão Klaus Martin Schwab em 1971

A desinformação e a polarização ganham ainda mais importância num ano em que 49% da população mundial tem eleições em 64 países e para o Parlamento da União Europeia. À cabeça a Índia, a mais populosa democracia do mundo, os Estados Unidos, com eleições presidenciais em novembro, cruciais para a geopolítica em 2025, seguidos da Indonésia, Paquistão, México e Rússia, entre os maiores eleitorados. Bill Gates, o fundador da Microsoft, disse em Davos que é o primeiro ano em que “os vilões serão mais produtivos” com o uso da inteligência artificial (IA) para fins políticos.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.