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Com investimento inicial de €3,2 mil milhões, Alcochete destrona concorrentes pela proximidade a Lisboa, impacto económico e flexibilidade

Alcochete foi a localização mais bem pontuada pela Comissão Técnica Independente, superando Vendas Novas, que ficou em segundo lugar. Consideradas inviáveis, as opções Santarém e Montijo ainda podem voltar a jogo, se for essa a escolha política. Eis as vantagens e desvantagens das opções avaliadas, sob consulta pública até 19 de janeiro, e que terão ainda de passar o teste do poder político

Terminal de passageiros do aeroporto de Alcochete
NAER

Menor constrangimento no espaço aéreo, maior impacto económico, baixa densidade de população afetada, maior proximidade a Lisboa, grande capacidade de expansão. Estes são alguns dos atributos da opção Alcochete, considerada a mais adequada para a construção do novo aeroporto da região de Lisboa pela Comissão Técnica Independente (CTI). É a segunda vez que surge como primeira opção, depois de também em 2008, no governo socialista de José Sócrates, ter sido apontada como a melhor opção, após um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).

Alcochete pode começar com um investimento de 3,23 mil milhões de euros e duas pistas e chegar às quatro pistas se for necessário. É para a CTI a opção mais flexível, e demorará (após a decisão) sete anos a ter a primeira fase concluída. Vendas Novas, uma proposta da Associação Ambientalista Zero, foi considerada a segunda melhor opção, e se fosse esta a localização escolhida ficaria um aeroporto com uma dimensão semelhante à de Alcochete.