É grande e determinante o peso da Vinci, dona da ANA — Aeroportos de Portugal, na decisão que vier sobre o novo aeroporto. A concessão termina em 2062, e até lá a construção de uma nova infraestrutura tem de ter o seu aval. A Comissão Técnica Independente reconhece-o e deu importância à questão. Admite inclusive que pode haver lugar a um resgate da concessão, com o pagamento de uma indemnização, caso a ANA rejeite a opção escolhida.
Raquel Carvalho, membro da CTI responsável pela área jurídica, admitiu mesmo que no caso de não se chegar a acordo com a Vinci, o Estado pode agir. E avançar com um novo concurso público internacional para a expansão da capacidade aeroportuária na região de Lisboa. É “questão complexa”, reconhece, mas resolúvel.
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