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Medina tem a 7.ª maior descida de dívida do mundo

Entre 2022 e 2024, o endividamento cai 25,6 pontos do PIB. Melhor na Europa só a Grécia

Dinâmica da economia tem ajudado a reduzir a dívida mas a pressão dos juros vai aumentar Foto
Witthaya Prasongsin/getty images

Fernando Medina vai chegar ao final do próximo ano como um dos campeões da redução da dívida pública a nível mundial. Se atingir a meta de 98,9% do PIB fixada no Orçamento do Estado (OE), será uma descida de 25,6 pontos percentuais em três anos que apenas são ultrapassados por seis países a nível mundial, segundo cálculos do Expresso a partir das estatísticas publicadas esta semana pelo Fundo Monetário Internacional. Uma descida que tem sido destacada pelas agências de rating — em particular a Fitch — e que tem ajudado a manter controlados os juros da dívida a 10 anos. Neste momento, Portugal paga 3,435%, 0,7 pontos acima da dívida alemã, enquanto espanhóis e italianos pagam, respetivamente, 3,812% e 4,656%.

Medina é, aliás, o primeiro ministro das Finanças a apresentar um Orçamento do Estado cuja meta de défice é, na verdade, um excedente de 0,2%. Uma situação inédita num país onde défice é sinónimo de saldo orçamental e onde, até agora, apenas tinha havido excedente uma única vez em 2019, com Mário Centeno.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.