São 30 as propostas com que a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) acenou ao Governo, mas foi uma - a ideia do pagamento de um 15º mês de salário, isento de tributação - que dominou a agenda mediática e fez enfurecer os restantes patrões e sindicatos.
Os primeiros porque o tema não foi apresentado à concertação social. O segundo porque não se trata na prática de um incremento salarial, mas sim de uma moeda de troca para garantir redução da carga fiscal que os patrões há muito pedem e na qual o Governo não cede. Mas há mais neste ‘Pacto’ do que apena salários. Há propostas novas, outras não tão novas, mas com uma roupagem diferente e há ainda propostas cujo verdadeiro alcance não se consegue vislumbrar por falta de concretização.
O Expresso sintetiza-lhe as fraquezas e virtudes do pacto de que se fala.