Os bancos a operar em Portugal já começaram a subir as remunerações nos depósitos a prazo face a meados do ano, mas a taxa média continua abaixo da média da zona euro, que ascendeu a 2,83% em julho, últimos dados disponíveis no portal do Banco Central Europeu (BCE). Por cá, a taxa média era de 1,69% em julho (não há dados mais atualizados), mas as ofertas mais recentes já estão acima deste patamar. Por exemplo, a CGD, o banco público, já tem ofertas que se aproximam da taxa média concedida em julho pelos bancos em França: 3,51%. Falamos de taxas brutas nominais.
A diversidade da oferta é grande e em prazos mais curtos — seis meses — e promocionais os juros podem ser mais altos. E para depósitos de montantes mais elevados os juros também são mais altos. Na ronda feita verifica-se um crescimento dos juros a pagar nos depósitos em termos brutos e em termos líquidos já existem depósitos a dar 2%, apesar de este valor estar muito abaixo da subida dos juros nos empréstimos.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Correção: o artigo publicado na edição de 22/09/2023 indicava, erradamente, que a taxa de juro no depósito a 366 dias do Crédito Agrícola era, em termos brutos, de 1,26%, quando, na realidade, a taxa bruta é de 1,75% (os 1,26% são a remuneração líquida).