O G20 nunca teve como hoje diferenças tão gritantes, realidades tão inconciliáveis.
No início desta semana, o Banco Central em Pequim decidiu fazer mais um corte na sua taxa diretora principal, baixando-a para 3,45%, para poder aquecer a economia e combater um mergulho na deflação (quebra de preços).
Há uma semana, as autoridades monetárias na Argentina tiveram de decidir de emergência uma subida dos juros para 118% para fazer face a uma inflação de mais de 100% e um horizonte de caos político.
Nas economias do G7, as mais desenvolvidas do planeta, cresce a expectativa sobre as decisões que vão tomar em setembro a Reserva Federal nos Estados Unidos e o Banco Central Europeu na zona euro: subir mais uma vez os juros ou fazer uma pausa no ciclo de aumentos, é a questão.