Setembro vai voltar a ser um mês muito ativo na política monetária. É esperada quase meia centena de decisões em que uma dezena abrange bancos centrais do G20. A atenção dos investidores estará focada nas reuniões do Banco Central Europeu (BCE) a 14 de setembro e da Reserva Fedeal dos Estados Unidos (Fed) seis dias depois.
A incógnita centra-se em saber se os dois bancos centrais vão decidir uma pausa na subida dos juros. Christine Lagarde, a presidente do BCE, deixou um “talvez” abrindo a porta a uma decisão de paragem ao fim de nove subidas seguidas, de 0% para 4,25%. Os investidores esperam, agora, por mais sinais da parte de Jerome Powell, o presidente da Fed, no simpósio económico organizado em Jackson Hole nos dias 24 a 26 de agosto. A Fed já fez uma pausa em junho, mas decidiu regressar às subidas em julho. O tema do simpósio organizado pelo Banco da Reserva Federal de Kansas City é este ano “Mudanças Estruturais na Economia Global”, mas os analistas estarão atentos às palavras de Powell sobre política monetária.