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Economia

O que é a MEO sete anos depois da venda à Altice?

Muito mudou na antiga PT nos últimos sete anos, e apesar de ter vendido boa parte dos ativos, a operadora cresceu em receitas. Investigação interna já começou e vai contar com a colaboração de escritórios de advogados

Patrick Drahi (à esq.) quer traçar uma linha vermelha com o passado e com Armando Pereira
Rui Duarte Silva

Traçar uma linha vermelha com o passado e doa a quem doer. É esse o espírito no quartel-general do Grupo Altice, comandado pelo franco-israelita Patrick Drahi. Uma mensagem que se alarga à Altice Portugal, cuja presidente, Ana Figueiredo, se reuniu esta semana com os trabalhadores para apelar à tranquilidade e dizer que os negócios sob investigação interna irão ser escrutinados. E assegurar mais uma vez que as compras e os negócios com as empresas sob investigação estão suspensos.

O objetivo é agir com rapidez, sabe o Expresso. É essa a orientação que está a ser dada internamente. E a expectativa é que seja esse corte com o passado (e os fornecedores sob investigação) que Patrick Drahi, o patrão da Altice e antigo sócio de Armando Pereira, venha deixar claro na apresentação de resultados da empresa, prevista para 7 de agosto. O Ministério Público suspeita que a Altice Portugal tenha sido lesada em mais de €250 milhões.