Traçar uma linha vermelha com o passado e doa a quem doer. É esse o espírito no quartel-general do Grupo Altice, comandado pelo franco-israelita Patrick Drahi. Uma mensagem que se alarga à Altice Portugal, cuja presidente, Ana Figueiredo, se reuniu esta semana com os trabalhadores para apelar à tranquilidade e dizer que os negócios sob investigação interna irão ser escrutinados. E assegurar mais uma vez que as compras e os negócios com as empresas sob investigação estão suspensos.
O objetivo é agir com rapidez, sabe o Expresso. É essa a orientação que está a ser dada internamente. E a expectativa é que seja esse corte com o passado (e os fornecedores sob investigação) que Patrick Drahi, o patrão da Altice e antigo sócio de Armando Pereira, venha deixar claro na apresentação de resultados da empresa, prevista para 7 de agosto. O Ministério Público suspeita que a Altice Portugal tenha sido lesada em mais de €250 milhões.