O encontro dos ministros das Finanças e dos governadores dos bancos centrais em Gandhinagar na Índia terminou esta terça-feira sem um comunicado oficial final. Tal como já sucedera em fevereiro em Bangalore (desde 2014 rebatizada Bengaluru). O impedimento foi o mesmo: a recusa de diversos membros do G20, nomeadamente a Rússia (o invasor) e a China, de qualquer condenação à invasão da Ucrânia. Na reunião desta semana juntaram-se as reticências da China sobre um quadro global para a reestruturação da dívida das economias pobres em risco de bancarrota.

O balanço da reunião voltou a ser feito em termos de um “resumo” dos pontos debatidos esta semana. A ministra das Finanças indiana, a economista Nirmala Sitharaman, repetiu o modelo seguido em fevereiro durante uma conferência de imprensa na conclusão dos trabalhos.

A Índia detém a presidência do G20 durante este ano, estando prevista nova reunião de ministros das Finanças e bancos centrais para 5 e 6 de setembro, antes da cimeira de chefes de Estado e de Governo do G20 em Nova Delhi a 9 e 10 de setembro.