A passagem de Christine Lagarde por Sintra, onde deixou uma impopular mensagem sobre a necessidade de contenção salarial, aperto nos apoios públicos e garantias de novas subidas de juro, continua a ter reverberações em Portugal. Alinhar política monetária e orçamental num país onde os salários subiram aquém do nível de preços e 90% do crédito à habitação é a taxa variável parece cada vez mais improvável.
Na próxima semana, o deputado Pedro Marques integrará uma comitiva do Parlamento Europeu a Frankfurt onde reforçará a posição que, por cá, nos últimos dias tem ecoado de Belém a São Bento, da esquerda à direita: “Já tivemos um aumento significativo das taxas de juro.” Há que “esperar para ver os efeitos destas subidas”.
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