A Klarna está presente em Portugal desde o final de 2021. Entrou no mercado nacional num contexto macroeconómico muito diferente do que viria a tornar-se realidade no ano seguinte. Em novembro de 2021, a taxa de inflação em Portugal rondava os 2,6%. A taxa diretora do Banco Central Europeu era zero. Um ano depois, a inflação chegava aos 9,9% e, na zona euro, o banco de Frankfurt tinha aumentado o preço do dinheiro para 2% – e abaixo do de outros bancos centrais, como a Reserva Federal dos EUA.
Com o acelerar da inflação, há menos dinheiro à disposição para gastar – e a perda de poder de compra sentida no último ano fez o malparado crescer no balanço daquela que já foi uma das fintechs mais valiosas do mundo. Mas em Portugal há otimismo depois de um ano de compras, com planos de expansão para as lojas físicas na calha, e com conversações com incumbentes locais do setor financeiro para integrar a solução em sistemas de pagamentos já existentes.