Foram quase seis horas de audição, em que Diogo Lacerda Machado fez questão de dizer que não compreendia o acordo de saída de David Neeleman no montante de 55 milhões de euros - porque considerava que o acordo parassocial caía com a pandemia -, mostrou-se disponível para ajudar no processo de privatização e aconselha o Governo a manter no Estado pelo menos 2% do capital da transportadora.
"Eu espero que quem vier a comprar a TAP pague por ela", disse Diogo Lacerda Machado na Comissão Parlamentar de Inquérito à companhia aérea esta quinta-feira. É esta a sua "esperança". Admite que "quem vir comprar [inicialmente] não pague muito", mas espera que "possa devolver alguma coisa a longo prazo". Porém, não acredita que alguém pague os 3,2 mil milhões que o Estado vai injetar na companhia.