Nas proximidades do aeroporto de Charles de Gaule, em Paris, mais precisamente na Avenue du Valquiou, ali bem perto de um parque empresarial, há um símbolo português conhecido: as letras amarelas no triângulo vermelho desenham a palavra Delta. Novadelta France é o que ostenta a parede exterior do armazém.
França, onde a Delta cresceu através da compra de empresas, é um dos sete países estrangeiros em que a marca do empresário, falecido este domingo 19 de março, tem presença direta, e não é só por ali, na capital, já que conta com departamentos noutras cidades francesas, de Bordéus a Lyon, passando por Côte d’Azur.
Saído de Campo Maior, no profundo Alentejo português em que emprega 3 800 trabalhadores, o império Delta não se ficou apenas pelo país, nem por Espanha, em Badajoz, ali tão perto. Nem passou apenas os Pirenéus. Luxemburgo, Suíça, Angola e Brasil são outros mercados, mas também a distante China, com o Delta Food Shangai, conta com uma operação de venda direta.