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Emprego em máximos, desemprego em mínimos e precariedade em queda: mercado de trabalho resistiu à guerra e à inflação

Os dados sobre a evolução do mercado de trabalho português em 2022 mostram que a taxa de desemprego ficou no nível mais baixo desde pelo menos 2011 e que a incidência de contratos precários é também a mais baixa dos últimos 12 anos

Foto: JOSÉ COELHO/LUSA

O ano passado ficou marcado pelo impacto da guerra na Ucrânia, a escalada da inflação e a subida dos juros. Mas, apoiado por um forte crescimento da economia portuguesa – o PIB avançou 6,7% em termos reais no cômputo de 2022 – e pela recuperação do turismo, o mercado de trabalho resistiu, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira.

A análise do Expresso aos números conclui mesmo que o emprego atingiu o valor mais alto desde, pelo menos, 2011 – ano em que se inicia a atual série de dados do INE –, e o desemprego baixou para mínimos. Mais ainda, a incidência de contratos precários entre os trabalhadores por conta de outrem recuou para o patamar mais baixo dos últimos 12 anos, pelo menos.