Dois pesos e duas medidas. Se há muito em comum entre a TAP e o grupo açoriano SATA, atualmente, já que ambas as companhias são públicas e estão sobre um doloroso plano de reestruturação e resgate — vigiado a partir de Bruxelas —, também há muito que as separa. Christine Ourmières-Widener, a presidente executiva da TAP (CEO), tem sido alvo de notícias nos últimos dias devido a um prémio de gestão de 2 milhões de euros que receberá no final do plano de reestruturação se cumprir as metas acordadas.
Um processo totalmente distinto dos Açores, onde a SATA, também debaixo de um idêntico plano de reestruturação, não irá pagar qualquer prémio ao presidente, Luís Rodrigues, ou ao seu conselho de administração, afirmou fonte oficial da companhia açoriana.