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Banco de Fomento teme fuga de investidores que vão capitalizar PME e evita divulgar "fórmulas das suas Coca-Colas"

Nova gestão do Banco Português de Fomento acelerou a contratação de projetos do programa Consolidar, destinado a reforçar empresas subcapitalizadas, para impedir o desinteresse de investidores

ana brigida

O Banco Português de Fomento (BPF) teme que possa haver fuga de investidores caso o Programa Consolidar, em que pretende mobilizar 500 milhões de euros para capitalizar empresas de pequena e média dimensão, seja travado, mesmo que temporariamente, pelo tribunal, ou que se venha a atrasar na sua execução.

Segundo a nova presidente da comissão executiva do BPF, Ana Carvalho, o Programa Consolidar seguiu em frente no ano passado porque “houve um conjunto de investidores que atestaram a vontade de investir”, e, “se não se concretiza num prazo relativamente célere”, essa vontade “pode mudar”. “Para nós, foi importante acelerar essa contratação [para garantir] que não fugiam para outros projetos”, declarou a líder da instituição financeira de fomento na audição da comissão parlamentar de Economia, que se realizou esta quarta-feira, 11 de janeiro.