Esta semana, um empresário alemão andou no Vale do Ave a fazer contactos para deixar encomendas têxteis que costumava colocar na China e Turquia. “Está disposto a pagar 20% mais para reduzir a exposição numa zona que considera de risco”, conta um industrial do sector, animado com a perspetiva do negócio, apesar de saber que “um dos principais motores de crescimento neste momento está nos EUA”.
Uma ronda por diferentes sectores industriais confirma os Estados Unidos como “um motor essencial” para as exportações num ano que promete dar recordes na frente externa a várias fileiras com o empurrão da inflação, mas não só.