As contas apresentadas anualmente pela Segurança Social que concluem que, algures na década de 2030, o sistema de pensões começa a ser deficitário, sendo necessário acionar a almofada das pensões, são um “exercício de ilusão orçamental”: o défice já existe há muito, mas não tem sido assumido. E a fórmula de cálculo das pensões, ao dar um 'bónus' aos salários mais baixos, acaba por incentivar as pessoas a “descontarem pelo mínimo possível”. A opinião é do economista Jorge Bravo, que esta terça-feira participou numa conferência organizada pela APFIPP (Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios).
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Contas sobre sustentabilidade das pensões são um “exercício de ilusão orçamental”, defende economista Jorge Bravo
Economista Jorge Bravo, que esta terça-feira passou por uma conferência da APFIPP, diz que a atual fórmula de cálculo das pensões, ao valorizar mais os salários mais baixos, incentiva que se declare remunerações pelo mínimo